Reflexão final

Neste exercício reflexivo final, tenho a dizer que o balanço da unidade curricular foi positivo.

Referenciarei, nesta reflexão, primeiramente os aspetos positivos, e depois esporarei as minhas ideias sobre os aspetos menos conseguidos nas aulas. Falarei também dos momentos que mais gostei e dos que menos gostei durante este tempo, falarei das dificuldades que senti, e do contributo desta disciplina para o “eu ser professora”. Depois de falar nas aulas em geral falarei sobre “eu como aluna”, e sobre o portefólio em si. Terminarei com sugestões e comentários.

A metodologia das aulas foi bem estruturada e diversificada, logo bem conseguida.

Ao longo deste semestre letivo vários foram os temas abordados, várias foram as atividades realizadas, e principalmente e com maior gosto e vontade digo, que várias foram as estratégias de aulas adotadas pelo professor.

As aulas ao serem sempre dinâmicas e diversas permitem que um maior número de alunos se interesse por estas, ou seja, cria uma maior possibilidade da população-alvo gostar das aulas. Quero com isto dizer, que existem aulas que são sempre a mesma coisa durante o período letivo, e existe maior dificuldade em agradar a grande parte dos alunos, mas neste caso, e graças ao largo leque de género de aulas realizadas pelo professor, existe com certeza mais alunos a gostarem destas. Não quer dizer que gostem de todas as aulas, mas quero dizer, que podem pelo menos gostar de algumas, não criando assim a desmotivação, que é o que acontece na maior parte das vezes (em muitas cadeiras).

Ao referenciar a palavra “agradar”, não estou a dizer que o professor tem que agradar os alunos, nada disso, este tem é que criar formas, meios e métodos para que os alunos aprendam e adquirem o conhecimento da aula, e a partir daí, sim, só é possível se ao prepararmos as nossas aulas tivermos em conta os gostos dos alunos, para puder cumprir o objetivo das aulas.

Esta ideia de as aulas serem diferentes e constantemente apelarem para a participação ativa dos alunos, serve como exemplo, para a nossa vida profissional futura, isto é, ao captar a nossa atenção e estimular a nossa participação, o professor está a criar formas da atitude dos alunos nas aulas, não ser meramente passiva, isto é, presenciais, mas sim, estimular a sua participação, o interesse e a vontade de aprender mais.

Na minha vida futura, quero que os alunos têm sucesso, quero que as minhas aulas sejam proveitosas, logo tenho que estimular e captar a atenção dos meus alunos para tal, e a melhor forma para o fazer, é, não meramente expor as minhas aulas, a matéria e aquilo que eles têm de fazer, mas sim criar meios para os alunos participem ativamente. Quero plantar e cultivar a capacidade crítica dos alunos, quero aumentar o gosto pelas aulas de educação física (não de alguns, mas sim de todos os alunos) para serem mais do que alunos que vão as aulas, para não ter falta, mas sim alunos que gostam das aulas, que aprendem, que evoluem e que utilizarão, a sua aprendizagem e conhecimentos obtidos, no seu futuro.

Outro ponto positivo que destaco nas aulas e como em cima referi que quero que os meus alunos façam, é a capacidade de reflexão. Mas, neste caso o professor estimulou esta nossa capacidade para o nosso futuro como docentes.

Por exemplo, ao ser o portefólio uma das componentes de avaliação, a que podemos chamar de portefólio reflexivo, é figurativo de que o professor, teve constantemente a preocupação de desenvolver esta capacidade em nós. Pois a reflexão, é algo importante para nós como futuros educadores/ professores/ treinadores, para planear as aulas/ os treinos, para durante estes refletir se está a ir de encontro ao nosso objetivo, para depois dos treinos/ aulas entendermos e colocarmos questões se era aquilo que pretendíamos, se o nosso objetivo foi alcançado.

A capacidade de reflexão é importante no presente, mas também é importante para o futuro, para a nossa evolução, para o alcançar dos nossos objetivos.

Ao falar da avaliação, destaco outro ponto positivo, que é o fato de não ser a componente teórica a ter mais peso, mas si a componente prática. Ou seja, a nossa avaliação não se irá sucumbir num mero exame que pode nem sempre correr bem, mas sim, apelará ao nosso trabalho durante o ano, as nossas reflexões, … Penso que isto é muito interessante, e denota a aptidão de avaliar que o professor tem, que não apenas se restringe a um exame, mas tem a capacidade de avaliar a partir de uma grande quantidade de trabalhos, de atividades, e sobretudo de um portefólio que ilustra todo o nosso trabalho, que demonstra o nosso interesse, desenvolvimento e conhecimento. Neste é avaliada a individualidade do aluno, aquilo que ele adquiriu, é um projeto transversal a todo o semestre letivo. Mais do que um mero exame, que representa apenas um momento, em que não sei se permite enfatizar o nosso trabalho e dedicação empregues e se conseguimos demonstrar verdadeiramente tudo o que sabemos e aprendemos.

Também, ao longo das aulas, vários foram os momentos marcantes, nomeadamente as apresentações do auditório sobre a história da psicologia da educação; e a aula de circuito inclusivo que sem dúvida foi a que mais apreciei, porque permitiu entender como num futuro próximo, podemos e devemos ser professores inclusivos, e ajudou a conhecermos algumas atividades para este tipo de situações.

Quanto ao que para mim teve menor destaque, ou foi menos bem conseguido, foi a extensão ou o contrário de tempo dedicadas a algumas matérias, nomeadamente, pela extensão falo da quantidade de aulas dedicadas a temática sobre o 1º Momento. Apesar de serem aulas diferentes, mas a temática ser a mesma, levou a que a uma certa altura, o meu entusiasmo diminuísse. Quanto as que pecaram pela precariedade de tempo, foram por exemplo, as temáticas sobre as autopercepções e sobre o desporto, saúde e estilo de vida. Não digo que a matéria não foi bem exposta e por mim entendida, mas penso que mais tempo dedicado a estas temáticas era para nós (alunos) uma mais-valia.

Também o facto da minha turma (Turma E), ter aulas depois da aula teórica, ao contrário do que acontecia com as outras, foi uma condição para termos, por vezes, menos tempo para realizarmos certos trabalhos. Isto em nada nos prejudicou, mas foi um aspecto que por vezes poderia ter influenciado algum trabalho, ou alguma tarefa.

A transferência que faço destes pontos menos bons para a minha carreira de professora, é, ter em atenção a entrega dos alunos às diferentes aulas, verificar e observar as suas motivações, e ao captar que dadas matérias, possam ser menos motivantes ou mesmo desmotivantes, criar formas e meios de posteriormente essas mesmas matérias não caírem no desânimo e desinteresse.

Os momentos menos da disciplina foram trabalhos de grupo que por vezes tínhamos que fazer com pessoas que nunca tínhamos trabalhado, e apesar de ser uma forma de nos conhecermos melhor, tornava difícil juntarmo-nos e organizarmos as coisas para que o trabalho tivesse o melhor produto final, devido a vários factores, nomeadamente a conciliação de horários de trabalho entre todos. Na sequência disto, falo do trabalho de grupo sobre a historia da educação, em que tivemos que reunir com os membros de outras turmas, criando um grupo com mais de 20 alunos. Apesar de termos conseguido realizar o trabalho, penso que se fosse de uma forma menos confusa e tribulada o processo era mais fácil e poderíamos ter um trabalho melhor acabado.

Em suma, e mais uma vez afirmo que o balanço das aulas e tudo o que envolveu esta unidade curricular foi positivo.

Falarei agora um pouco da minha prestação ao longo desta temporada.

A minha dedicação, empenho e a forma como me esmerei foi positiva. Contudo, não vou dizer que estas caraterísticas foram iguais para todas as matérias, para todos os trabalhos e atividades realizadas. Claro, que dispus maior ênfase da minha atenção a algumas componentes da matéria, tentando fazer um paralelismo de pesquisa com matérias relacionadas com isso. Quanto a outras componentes, apenas ouvi, reti e estudarei para exame.

Tudo o que aprendi e catalisei irá ser uma mais-valia para mim como futura pedagoga, não como alguém meramente interessado em trabalhar, mas disposta a utilizar tudo o que aprendi na prática, ao questionar-me e a refletir e a encontrar estratégias para evoluir. Por isso, esta unidade curricular foi enriquecedora para mim e para a minha formação, e para a minha profissão como futura professora e formadora.

As dificuldades que senti foram poucos, podendo por vezes ter dificuldades em assimilar certas matérias, ou entender o seu conteúdo e a componentes para futuras implicações na prática. Claro, que vou focar como maior dificuldade a realização de certos trabalhos de grupo devido ao elevado número de elementos. 

Ao realizar o meu portefólio, como qualquer trabalho comecei do zero, idealizando por várias vezes como o queria organizar, estruturar, o que iria conter, e por fim cheguei a este trabalho que apresentei.

Claro que como qualquer trabalho, pode sempre ser alterado, melhorado, ou apenas ter alguns retoques, essa ideia de mexer no trabalho, aconteceu-me ontem, hoje, e acredito que no futuro - numa próxima visita ao meu portefólio - encontrarei alguns pontos que quererei melhorar, alguma coisa que quererei retocar.

Este trabalho é fruto das aulas, é fruto do meu trabalho individual, resulta de trabalhos em conjunto com outros elementos, resulta de pesquisas, possui reflexões, comentários, e apela também a participação do visitante.

Esta estruturado de uma forma simples, de fácil leitura, com a utilização de vídeos e imagens referentes aos diferentes temas, com links de quem quiser aprofundar os seus conhecimentos, entre outras coisas que achei ser pertinente colocar.

É um portefólio a minha imagem.

Deixo aqui algumas sugestões para o futuro.

A participação de outros professores nas aulas, apesar de não ter apontado como algo positivo, é sempre importante e motivador, ouve-se outras opiniões, depara-se com outros métodos e ferramentas para dar aulas, é muito importante para servir de exemplo a futuros professores. Por isso, incentivo a continuação e o aumento destas caraterísticas nas aulas de psicologia da educação.

Outra sugestão que aqui deixo é a promoção de ainda mais atividades que sejam compatíveis com aquilo que iremos ter nas nossas aulas nas escolas. Porque, qualquer professor só aprende na prática, só evolui na prática, e com estas atividades o professor já sente um aroma do que vai ser o seu trabalho no pavilhão da escola.

Quanto aos debates que o professor promovia, para dizermos o que achávamos de certa comentário, frase, entre outras coisas,

Pouco são os comentários que tenho a fazer, apenas partilhei aqui a opinião do que achei positivo e negativo ao longo do semestre.

E digo e incentivo a que as aulas continuem a ter esta dinâmica, esta envolvência, pois só fazem bem, sou um contributo, enriquecem e estimulam qualquer aluno.

Este foi um período repleto de aprendizagens e de consciencialização das dificuldades que poderemos encontrar no mundo de trabalho.

Foi um bom semestre, enriquecedor, envolvente, cativante, entusiasta, ativo, útil, aliciante, entre outros adjetivos positivos (no que concerne a unidade didática de psicologia).