Mini-teste
Autopercepções
- O que são as autopercepções?
Capacidade de perceber a mim própria. Percepção de mim mesma. Relaciona-se com a auto-estima e auto-competência.
Em suma, é a forma como eu me vejo.
- Que interesse poderá ter para o professor de educação física?
Eu enquanto professora tenho formar um conceito sobre mim própria para posteriormente definir a minha forma de trabalho. Mas também, como professora de educação física, tenho que ter a capacidade de me perceber, de entender o que faço.
Só depois de entender como me vejo, é que poderei estabelecer relações positivas com os outros, neste caso com os meus alunos. A autopercepção engloba a auto-estima e a auto-competência, e neste caso, tenho que possuir estima para trabalhar, tenho que possuir valor, tenho que pensar que tenho qualidade e competência para trabalhar e exercer a profissão de professora. Pois, tudo o que eu fizer se refletirá para os alunos, eu sou o espelho da aula, e se os alunos notarem ou aperceberem-se que não tenho competência ou não tenho capacidade e valor para o que estou a faz, irá ser o fim do meu trabalho.
- Que implicações para a prática?
E, como já referi, as implicações que tenho para a prática sobre as autopercepções, é que tudo aquilo que eu pensar de mim, irá ter influência no meu processo de ensinar e educar.
Eu tenho que ser segura, tenho que ser positiva, para trabalhar com os meus alunos, pois caso isso não aconteça, poderá causar o fracasso das minhas aulas.
“História da psicologia da educação”
- Para mim, os melhores momentos das apresentações dos diferentes grupos foram:
Sem dúvida que vou começar pelo grupo que apresentou o séc. XX. Foi fantástica forma que foi escolhida para apresentar o trabalho.
Ao utilizarem uma espécie de congresso, em que cada autor estudado apresentava o contributo do seu estudo ou do seu trabalho para a educação, alcançaram uma óptima forma de apresentarem o trabalho utilizando uma dinâmica diferente. Mas não foi só o fato de terem feito um congresso que me agradou, mas sim também a forma como cada aluno (que representava um autor) se apresentou, elucidando por máscaras o autor que estava a abordar.
Isto fez com que houvesse a ilusão que eram os próprios autores a falar.
Foi uma excelente apresentação, muito criativa e elucidativa, cujo objetivo foi alcançado porque conseguiram, ao par do entusiasmo e do ambiente cómico que se gerou na sala, transmitir aquilo em que consistia o trabalho de cada autor e o seu contributo na educação física.
Quanto ao primeiro grupo que apresentou a Historia da educação, também tiveram uma ideia original, ao fazerem adaptar cada orador com vestuário alusivo a época que estavam a abordar. Porém, apesar de criativo, penso que a apresentação foi muito exaustiva e extensiva, e eram duas informações a serem transmitidas ao mesmo tempo, isto é, falavam e havia informação diferente a passar no computador. Logo, era impossível reter as duas informações ao mesmo tempo.
O trabalho tinha a intenção de ser bem apresentado e ser original, contudo penso que no final, ficou aquém do objetivo de transmitir a ideia os observadores daquilo que falavam no trabalho.
Os restantes três grupos que referenciaram a psicologia da educação do Período a.C., Até ao séc. XIX e em Portugal, a apresentação foi realizada em slides e vídeos, foram boas apresentações, sucintas, descritivas e perceptivas de compreensão.
- Sobre as implicações para a prática, em síntese, retirei o seguinte que penso que poderei utilizar enquanto professor
Do primeiro sobre a história da psicologia da educação, pouco tenho a retirar, pois apenas foram abordados os autores das diferentes épocas. De uma forma geral.
Tenho apenas a salientar que é necessário pensar a criança como e apenas como uma criança, e não como um adulto em miniatura.
Ao trabalhar com elas, tenho que ser capaz de entender o mundo delas, as suas preocupações, anseios, motivações, gostos, interesses, …
Do segundo trabalho sobre a psicologia da educação no período a. C. foco que existe um relacionamento entre a educação física e a educação intelectual e a educação moral. Neste trabalho falou-se da época primitiva que se preocupava com o saber (conhecimentos), com o fazer (aptidões técnicas), com o ser (valores) e com o estar (reconhecer a sua posição na sociedade, criar um individuo para a sociedade). Estes são pilares importantes no processo de formação dos alunos, e que eu como professora tenho que me preocupar com estas questões, tenho que educar os alunos para alcançarem estas caraterísticas. Na minha opinião, principalmente, educa-los com valores, atitudes e conhecimentos para torná-los cidadãos ativos da sociedade, ou seja, tenho que educar para a cidadania, visto que estou perante civis da sociedade e que a esta pertencem .
Quanto ao terceiro trabalho sobre a psicologia da educação até ao séc. XIX e dos vários autores estudados nos diferentes períodos, retiro que cada professor ao ensinar também esta a aprender, ou seja, aprendemos melhor ensinando.
Nas escolas de hoje existe uma heterogeneidade enorme, e cabe ao professor adaptar isso a cada aluno, potencializando as caraterísticas de cada um. Eu como professora tenho que me preocupar com cada aluno, dando-lhe importância como pessoa. E tenho, que adaptar a estes os diferentes patamares de aprendizagem.
Mas também, tenho que entender que a educação resulta de um processo de autoaprendizagem, e o é ensino centrado no aluno, sendo este considerado um construtor da sua própria aprendizagem. Ao ensinar aos alunos e visto que a aprendizagem é um processo de aquisição autónomo a cada aluno, tenho que ser capaz de fornecer ferramentas para que estes desenvolvam a capacidade de raciocínio, de compreensão, de trabalho autónomo, entre outros.
No que se refere ao estudo da psicologia do séc. XX, foco em Jean Piaget que afirma que a educação deve adaptar-se ao desenvolvimento. Ou seja, se o professor, a escola, o país não se adaptam ao desenvolvimento, então não se ensina, mas sim apenas expõe-se e debita-se a matéria. Para este autor a criança apenas aprende com a assimilação, ou seja, só adquire conhecimento se tiver a capacidade para assimilar isso, se não consegue, não aprende. Para este autor, os professores é que têm de fomentar a procura, a vontade de descoberta por parte dos alunos. E, tal como referi anteriormente, e é isso que retiro deste autor, cabe a mim como professora potencializar o individuo, promovendo o desenvolvimento e a busca pela descoberta, raciocínio, …
Por último, ao falar sobre a psicologia da educação em Portugal, é notável que existem um número considerável de pedagogos interessados na área. Porém nada tenho a acrescentar sobre este tema, que já não tenha referido anteriormente, como meios e ferramentas necessárias eu possuir e desenvolver enquanto futura professora.
O professor inclusivo, promotor de saúde e que quer desenvolver positivamente os seus alunos
- Define por palavras tuas que caraterísticas deverá ter o professor acima indicado.
Um professor inclusivo é aquele que tem a capacidade de integrar todos os seus alunos independentemente das suas condições.
Mas a inclusão não se trata da integração, é integração é algo posterior. Primeiramente este tipo de professor tem que ser capaz de integrar na sua aula, alunos com necessidades especiais, e adaptar os seus métodos de trabalho a todos os alunos.
Fala-se aqui de um professor heterogéneo. Não pode ser um professo daltónico culturalmente.
O professor é o primeiro aceitar a criança e depois tem que a ajudar a ser aceite pelos alunos.
- Elenca algumas das estratégias que podem/devem ser usadas por esse professor na sua intervenção.
Ao lutar por uma educação inclusiva, por uma escola inclusiva, temos que ter professores inclusivos.
Algumas estratégias que o professor pode adoptar, são:
- Fazer aulas de circuito inclusivo
- Adaptar a aula a cada aluno;
- Desenvolver técnicas e habilidades referentes as necessidades dos alunos;
- Pedir auxílio em caso de dificuldades;
- Promover a integração com os colegas de turma;
- Angariar meios que facilitem certas dificuldades que os alunos possam ter;
- Promover a aprendizagem cooperativa;
- …