Individual
Tarefa: Reflexão sobre a atividade do professor inclusivo, o que correu bem, o que correu mal e o que podia melhorar.
Esta foi das atividades que gostei mais de participar, pela animação que criou, entusiasmo, diversão e também pelos ensinamentos e expereiências que nos trouxe para a nossa vida futura e para o nosso quotidiano.
Falando agora no que correu bem na atividade penso que toda a turma interagiu uns com os outros, mostrou-se recetiva e participativa, demonstrando iniciativa na realização das atividades. No primeiro exercício que nos foi proposto, apesar de termos agido numa primeira fase por equipa, percebemos de imediato que os outros grupos também podiam interagir e tentar resolver o exercício todos em conjunto. Estou-me a referir à atividade de "Desativar a Bomba". Para o meu grupo atividade que penso nos ter corrido melhor foi a última, o "Comboio cego", em que fomos o único grupo que conseguiu chegar ao fim sem transgredir nenhuma das regras impostas pelo professor, conseguimos comunicar uns com os outros apesar de não conseguirmos ver. A nossa estratégia foi um dos alunos que fazia de cego falar sempre que o mudo lhe dava um sinal. Este sinal era apertar o ombro do cego que ia falar e o cego dizia palavras como "Pára", "Pau" e "Vira", todos os outros que estavam também cegos obedeciam ao que o outro dizia. Esta estratégia fez com que ganhassemos apesar de termos chegado em segundo lugar, pois os outros não mantiveram sempre o contato com os colegas da frente, uma das regras impostas pelo professor no início do jogo.
Para além desta atividade penso que, pelo menos no meu grupo, todas as outras atividades correram muito bem e interagimos uns com os outros e penso que integramos os que estavam a fazer de cegos e mudos.
Todavia, tudo tem o seu lado positivo e negativo e também houve coisas que correram mal. Aqui podemos inserir a comunicação entre os alunos que estavam a fazer de cegos e mudos, esta foi uma experiência muito marcante, principalmente para mim, porque isso aconteceu quando estava eu no papel de muda e queria expor a minha opinião à minha colega que era cega, e não sabia como fazê-lo. Também na atividade da bomba, na minha opinião, os alunos com necessidades especiais sentiram-se excluídos porque não lhes explicá-mos o que estava a acontecer nem o que era pretendido.
Podia melhorar, ainda mais, a interação dos alunos com necessidades especiais fazendo com que estes participassem mais nas atividades, expressando mais a sua opinião e, principalmente nos alunos que são invisuais, explicar-lhes qual é o exercício e o que está a acontecer.
